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Proporção de médicos por habitantes (PIC) November 1, 2007

Posted by dave in Geral, Mundo.
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Interessante essa imagem e a proposta do Dokters Van De Wereld (Doutores do Mundo): “nem todos neste mundo podem ir a um médico quando precisam. Isto é pior ainda em áreas onde pessoas sofrem de fome, guerra e doenças. Doutores do Mundo tem por objetivo proporcionar a todos neste mundo pelo menos os cuidados médicos essenciais. Ajude as pessoas que o mundo está lentamente esquecendo”. Clique no mapa para vê-lo por completo.

inhabitants_per_doctor.jpg

Não sei qual a pesquisa utilizada para fazer o mapa, ou se ele está atualizado, mas dá para ter uma boa idéia. No Brasil, por exemplo, a média está em 900 habitantes por médico, enquanto ao sul da África temos 50.000 habitantes por médicos.

Projeto “Enduring Voices” September 20, 2007

Posted by dave in Geral.
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A National Geographic financiou o projeto Endurig Voices – Saving Disappearing Languages, para estudar e documentar as línguas em extinção no planeta.

A cada 14 dias uma língua morre. Por volta de 2100, mais da metade das 7.000 línguas faladas na Terra, muitas das quais jamais foram ou serão gravadas, irão desaparecer, levando com elas uma riqueza de conhecimento sobre história, cultura, meio ambiente, e como o cérebro humano funciona.

A linguagem define uma cultura. Palavras que descrevem uma idéia ou prática cultural raramente podem ser traduzidas com exatidão para outra língua. Com a extinção de uma língua, toda uma cultura é perdida, pois com elas se vão as culturas orais de histórias, músicas e etc., que são passadas para gerações mais jovens, mas não de forma escrita.

O sumiço das línguas têm ocorrido tanto por morte das pequenas populações que ainda as falam quanto pelo simples desuso das línguas. Elas não são passadas para as novas gerações, que falam apenas a língua mais comum no país e toda a cultura daquele povo acaba ficando restrita aos mais velhos da tribo. Quando eles morrerem, o conhecimento dessa população morrerá junto.

Muitas vezes, os jovens simplesmente não aprendem a falar a língua, limitando-se a ouvir os mais velhos e por fim esquecendo por completo a língua.

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“Where to Go” 1996 de Siijeilogilan da Primeira Nação Tao.

O lingüista David Harrison, do Living Tongues Institute for Endangered Languages, e seu colega Gregory Anderson viajaram pelo mundo inteiro ao longo de quatro anos para entrevistar e gravar os últimos falantes de algumas das línguas mais ameaçadas.

“Oitenta porcento das espécies do mundo ainda não foram descobertas pela ciência, mas não significa que elas sejam desconhecidas dos humanos”, lembra Harrison. Com a perda da língua, diz ele, estão sendo jogados fora séculos de descobertas feitas pela humanidade.

Enduring Voices – National Geographic